Compositor: João Victhor Da Paz Campos
Estações morrem uma após a outra
Gritos de uivo da aniquilação no vento
Um homem bêbado, em uma cidade colorida
É pouco romântico olhar para a lua aqui
Em uma vida preso na lama
A chuva tinha gosto de álcool
Com olhos tão apáticos, errantes na cidade
Eu sou um homem inocente agindo suspeito na estação
É como uma sombra translúcida que possui vida
Que eu não posso certamente identificar comigo mesmo
Se eu cantar na chuva, as nuvens se quebrarão
Uma vida que secou no ocupado tempo de verão
Meu caro passado maldito, este é um poema para romper relações
Mesmo que eu respirei por último aqui
Com os restos de dias horríveis
E pesadelos
Após as idades. Flores vão florescer e descer para você, esse é um poema para a transição
Mesmo se eu sofrer e lamentar
Sem luz descendo
Sobre a canção duradoura
Os dias de amanhã morrem um após o outro, se nos apressarmos nunca o alcançaremos e se tornarão nosso passado
Viver de forma imprudente, a luz acesa dura apenas um momento
O sentido da vida vai continuar
Mesmo que a sua insegurança te odeie
Querendo saber se você é você
Quando você canta, a escuridão pode desaparecer
Esta é apenas uma vida dada por um sonho podre
Meu caro passado maldito, este é um poema para romper relações
Mesmo que eu respirei por último aqui
Com os restos de dias horríveis
E pesadelos
Após as idades. Flores vão florescer e descer para você, esse é um poema para a transição
Mesmo se eu sofrer e lamentar
Sem luz descendo
Sobre a canção duradoura
Com um rosto cansado e arrastando os pés
Franzindo a testa meu rosto contra o pôr do sol refletido
Estou incerto se deveria ir ou voltar
Mas logo eu encontrarei as minhas costas desencandeando
Sim, eu deveria ir
Eu devo viver, mesmo que sem um fim
Somos as vidas colhidas, afinal
Iremos deixá-los aqui
Meu caro passado atrasado, esse é um poema de nostalgia
Assim como eu pensei naqueles dias terríveis e pesadelos
Foram o início
Eles já estavam longe
Flores caem e voltam para o ciclo de renascimento
Mesmo se eu sofrer e lamentar
Sem luz descendo
Sobre a canção duradoura
Estações morrem uma após a outra